fábrica

Alhandra

Centro de Produção de Alhandra

A primeira fábrica de cimento a ser construída de raiz em Portugal foi a Fábrica Cimento Tejo (1890-1894), hoje a fábrica de Alhandra da Cimpor. Esta unidade tem mais de um século e está localizada a 25 km a norte de Lisboa, na vila de Alhandra, na margem direita do rio Tejo. Tem boas vias de comunicação rodoviária, ferroviária e marítima.

Vista panorâmica do centro de produção de Alhandra

Capacidade Instalada

Atualmente com dois fornos, o Centro de Produção de Alhandra tem uma capacidade instalada de 2,4 milhões de toneladas de clínquer e 2,8 milhões de toneladas/ano de cimento.

Produtos

O CPA tem como atividade principal o fabrico e expedição dos seguintes tipos de cimento, obtidos a partir da moagem de diferentes proporções de clínquer, gesso (regulador de presa) e outros constituintes:

  • Cimento Portland EN 197-1 – CEM I 52,5 R;
  • Cimento Portland EN 197-1 – CEM I 42,5 R;
  • Cimento Portland de calcário EN 197-1 – CEM II/A-L 42,5 R;;
  • Cimento Portland de calcário EN 197-1 – CEM II/B-L 32,5 N;
  • Cimento Portland composto EN 197-1 – CEM II/B-M (V-L) 42,5 R;
  • Cimento Pozolânico EN 197-1 – CEM IV/B(V) 32,5 N-SR.

História

Por alvará de 24 de abril de 1894, foi dada concessão de patente à Companhia Cimento Tejo, que produzia à data 6 mil toneladas de cimento por ano, num forno horizontal Hoffmann. A sua instalação teve como objetivo atender as necessidades do mercado e garantir a independência de Portugal no setor cimenteiro.


 

Os primeiros fornos rotativos da Companhia Cimento Tejo foram objeto de um plano fabril iniciado em 1926, mas apenas concretizado na década de trinta. Em 1931 entrou em laboração o primeiro forno rotativo e 3 anos mais tarde o segundo, ambos a funcionar pelo processo de via húmida.

Durante a segunda guerra mundial, a conjuntura internacional obrigou Portugal a ter que providenciar o fabrico de ferro, ao qual correspondeu a Companhia de Cimento Tejo, nesta sua nova fase fabril.  Em 1940 arrancou o forno 3, que fabricava clinquer, com a produção simultânea de gusa, pelo processo Basset. A produção de ferro manteve-se até 1945.Em 1950 e 1959 começaram a funcionar os fornos 4 e 5. Este ultimo, com a capacidade de produção superior a meio milhão de toneladas por ano, era à data, o maior forno do mundo.

Com a entrada em funcionamento do forno 6, em 1977, deu-se inicio à produção pelo processo de via seca. A modificação do forno 5 para via seca, dando origem ao forno 7 que arrancou em 1985, completou a reconversão do processo de fabrico.

Linha do Tempo


Museu CIMPOR

O Museu CIMPOR situado na fábrica de Alhandra, desenvolve-se em dois núcleos distintos: o primeiro situado no edifício do antigo forno Hoffmann, que data de 1894 e o segundo, no edifício do antigo laboratório de 1932. No exterior e também no percurso museológico poderá ser visto um antigo moinho de pasta.

Este museu, inaugurado em março de 2011, pretende testemunhar o significado histórico, industrial e patrimonial da antiga fábrica de cimento Portland artificial «Tejo», fundada por António Teófilo Araújo Rato, desde os fins do século XIX até atualidade. Realça a identidade e a memória da sua história, salvaguardando e conservando parte do património industrial que, ao longo dos anos, foi reunindo. Constitui um espaço de referência da política cultural da CIMPOR, para servir a indústria cimenteira, os trabalhadores da empresa e a sociedade em geral.

O Museu CIMPOR pode ser visitado através de marcação prévia para:

Centro de Produção de Alhandra - CIMPOR

Praceta Teófilo Araújo Rato

2600 - 540 Alhandra

Tel.: +351 219 408 500