(Mais) um contributo do betão para a redução da emissão de GEE

Engenharia

(Mais) um contributo do betão para a redução da emissão de GEE


A energia solar é uma das energias limpas de maior utilização e um dos caminhos mais (re)conhecidos para a redução da emissão de gases com efeito de estufa (GEE). Embora tradicionalmente sempre tenha estado associada a utilizações residenciais disponibilizando potências de certo modo reduzidas, o desenvolvimento da tecnologia tem permitido a entrada no segmento industrial com bastante sucesso.

Os painéis são os elementos mais determinantes para o sucesso de uma instalação, mas uma localização pouco criteriosa e uma deficiente orientação podem prejudicar de modo muito sensível o rendimento obtido. 

Simultaneamente pretende-se que a manutenção da instalação seja muito diminuta para que o benefício ambiental da energia limpa não venha a ser posto em causa pelos impactos associados a essas tarefas. 

A experiência da PRESDOURO Home | Presdouro na pré-fabricação em betão alicerçou-se ao longo de várias décadas em produtos tradicionais, mas a capacidade de inovação das suas equipas continua a surpreender como aconteceu com as bases para painéis solares recentemente concebidas e que já foram utilizadas em vários projetos.



O aspeto da solução  


Esta bases representam uma solução diferente da tradicional – painéis apoiados numa estrutura metálica –  baseada em dois dos mais reconhecidos atributos fundamentais do betão – estabilidade e ausência de manutenção.

Uma das questões que se pode levantar quando a instalação é feita sobre terreno natural é a de que é necessário ter possibilidade de regular a inclinação dos painéis para se maximizar a exposição solar.


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Esquema técnico simplificado 


A PRESDOURO ultrapassou essa questão com uma conceção engenhosa constituída por um conjunto em forma de meia-lua formado por duas peças superiores que assenta numa peça inferior por intermédio de um sistema de encaixes denteados. Usando os dentes desse sistema pode-se regular a inclinação dos painéis entre 5 e 30º.

O conjunto superior tem de ser formado por duas peças para que as dimensões sejam compatíveis com os equipamentos de moldagem e compactação do betão. Essas duas peças interligam-se com um sistema macho-fêmea.

A produção destas peças é naturalmente mais exigente já que o simples facto de ter de haver um acoplamento das duas superiores entre si para depois serem encaixadas numa terceira obriga a trabalhar com tolerâncias dimensionais muito apertadas. Não é todos os dias que a pré-fabricação em betão responde a desafios desta natureza.

A colocação dos apoios   



Esta solução em betão é o complemento de excelência para painéis solares já que recorre a matérias-primas abundantes de produção nacional e disponíveis num raio de poucos quilómetros, não necessita de manutenção tal como pintura ou outro tipo de proteção anticorrosiva e apresenta uma total aptidão para a reciclagem ou valorização material.

A instalação dos painéis   




Acrescenta-se a este aspeto o de se dispensar a execução de fundações ou quaisquer trabalhos preparatórios para fixação das estruturas de apoio dos painéis. Embora marginais, são impactos ambientais que se evitam.

Quando o próprio produtor das bases as utiliza na montagem do seu próprio parque solar então o benefício ambiental é duplicado. É o caso da VILAJE (empresa que integra o grupo empresarial da PRESDOURO) que montou um parque com 68,4 kW de potência que supre 30% do seu consumo elétrico e ajuda decisivamente no seu percurso de contribuição para a descarbonização da indústria.

Um projeto concluído  


Um projeto concluído  








CEM II/A-L 42,5 R


Localização

PRESDOURO - São João de Ver


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