No passado dia 8 de junho, teve lugar o lançamento do livro “Álvaro Siza in detail” – volume 1, no Auditório Fernando Távora da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, cuja publicação contou com o patrocínio da CIMPOR.
Na apresentação do livro, para além de Álvaro Siza Vieira, estiveram também presentes os arquitetos Eduardo Souto de Moura, António Madureira e Nuno Teixeira. Esta obra, de 2 volumes, editada pela House Details Architecture, contém referências de três projetos de Siza Vieira: Casa na Maia (em coautoria com António Madureira), Casa Nuno Sousa e Casa na Foz Velha, que incluem desenho técnico, texto, fotografias e entrevista.
Autor de uma panóplia de projetos a nível nacional e internacional, Álvaro Siza Vieira é reconhecido como o mais conceituado arquiteto português e um dos mais relevantes nomes da arquitetura mundial. Foi o primeiro arquiteto português a receber o Prémio Pritzer, em 1992, seguido por Eduardo Souto de Moura que recebeu este prémio internacional, em 2011.
A CIMPOR orgulha-se de ter colaborado num projeto desta relevância, cuja publicação de elevada qualidade e rigor é considerada um “tesouro” pelo arquiteto português mais premiado de sempre.
No passado dia 16 de janeiro, recebemos a visita da equipa da Teixeira Duarte ao Museu CIMPOR no Centro de Produção de Alhandra. O Museu CIMPOR, inaugurado em 2011, assume um papel fundamental na preservação da história e do legado industrial da fábrica de cimento «Tejo», fundada por António Teófilo Araújo Rato no final do século XIX. O museu está dividido em dois núcleos distintos: o primeiro, no edifício do antigo forno Hoffmann, de 1894, e o segundo, no edifício do antigo laboratório de 1932.
A Teixeira Duarte está a realizar uma empreitada de construção civil para a atualização e otimização do Forno da Linha 7 do Centro de Produção de Alhandra, no contexto de um projeto de investimento da CIMPOR que visa a descarbonização das suas operações. Até final de 2025, este projeto permitirá a redução de mais de 190 mil toneladas anuais de emissões de CO2 para a atmosfera. Este investimento faz parte do plano de transição da CIMPOR, que tem como objetivo reduzir cerca de 37% das suas emissões de CO2 até 2030, com a ambiciosa meta de alcançar o net-zero até 2050.
Este projeto, que está a ser financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), não só reforça o compromisso da CIMPOR com a sustentabilidade ambiental, mas também com a inovação e modernização das suas infraestruturas, alinhando-se com os objetivos do PRR. A visita da Teixeira Duarte ao Museu CIMPOR sublinha a importância da colaboração na implementação de soluções mais ecológicas e eficientes na indústria.
Este é mais um passo na jornada da CIMPOR rumo a um futuro mais sustentável e responsável, de acordo com os mais elevados padrões ambientais e tecnológicos.
A CIMPOR celebra o 50.º aniversário do Centro de Produção de Souselas, a operar desde 1974, que tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento económico e social da região, e que é uma referência no setor cimenteiro em Portugal.
Desde o arranque da sua primeira linha de produção, com uma capacidade inicial de 500.000 toneladas de clínquer por ano, o Centro de Produção de Souselas já produziu mais de 69 milhões de toneladas de clínquer e processou cerca de 667.000 toneladas de combustíveis alternativos.
Atualmente, a fábrica projeta um futuro alinhado com os desafios ambientais e industriais. Entre os projetos em destaque estão a reabilitação da Linha 2 para a produção de argilas calcinadas, a instalação de uma central fotovoltaica de 10 MW até 2025 e a implementação de uma central de hidrogénio verde em 2026. Com estas iniciativas, o Centro de Produção de Souselas reforça o compromisso da CIMPOR em atingir a neutralidade carbónica antes de 2050.
Com um olhar no futuro, o Centro de Produção de Souselas continua a ser uma referência de inovação e sustentabilidade no setor cimenteiro.
A aprovação destas metas destaca a liderança da CIMPOR na transição para um futuro sustentável e alinha operações com os critérios da ciência climática.
A Science-Based Targets initiative (SBTi) aprovou as metas de descarbonização de curto-prazo e emissões líquidas zero da CIMPOR. Esta validação representa um marco significativo no compromisso da empresa com a sustentabilidade e a luta contra as alterações climáticas.
A SBTi é uma iniciativa reconhecida internacionalmente, fruto da colaboração entre o Carbon Disclosure Project (CDP), o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute (WRI) e o World-Wide Fund for Nature (WWF). Criada em 2015, a SBTi tem como objetivo ajudar empresas a estabelecerem metas de redução de emissões alinhadas com a ciência climática e com os objetivos do Acordo de Paris. Atualmente, cerca de 5.000 empresas e instituições financeiras de todo o mundo integram esta iniciativa, o que demonstra a sua confiança na ciência climática.
A SBTi confirmou que as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da CIMPOR cumprem os critérios rigorosos definidos no SBTi Corporate Net-Zero Standard. A SBTi classificou ainda a ambição da meta da CIMPOR para os âmbitos 1 e 2 como estando alinhada com uma trajetória de 1,5°C, o limite mais ambicioso estipulado pelo Acordo de Paris.
Compromissos da CIMPOR
Meta global de emissões líquidas zero: A CIMPOR compromete-se a alcançar emissões líquidas zero de GEE ao longo de toda a cadeia de valor até 2050.
Metas de curto-prazo:
A CIMPOR compromete-se a reduzir:
Emissões brutas de âmbito 1 em 19,5% por tonelada de produto cimentício até 2030, tendo como ano base 2022 (*);
Emissões brutas de âmbito 2 em 55,7% por tonelada de produto cimentício no mesmo período;
Emissões de GEE de âmbito 3 provenientes de bens e serviços adquiridos em 29,4% por tonelada de clínquer e cimento adquiridos no mesmo período.
(*) O limite associado à meta inclui emissões e remoções relacionadas com o uso da terra e biomassa.
Metas de longo-prazo:
A CIMPOR compromete-se a reduzir:
Emissões brutas dos âmbitos 1 e 2 em 95,2% por tonelada de produto cimentício até 2050, tendo como ano base 2022 (*);
Emissões absolutas de GEE do âmbito 3 em 95% no mesmo período.
(*) O limite associado à meta inclui emissões e remoções relacionadas com o uso da terra e biomassa.
A validação destas metas pela SBTi reforça o compromisso da CIMPOR em liderar a transição para um futuro mais sustentável e posiciona a empresa como um exemplo no setor cimenteiro e na indústria global. Esta conquista demonstra a ambição da CIMPOR em alinhar as suas operações com os princípios da ciência climática, o que contribui para a mitigação das alterações climáticas e para o cumprimento dos objetivos globais de sustentabilidade.
Nota:
No âmbito da SBTi, as emissões de CO2 são categorizadas da seguinte forma:
Âmbito 1: Emissões diretas de fontes que pertencem ou são controladas pela empresa (ex.: emissões da combustão de combustíveis em instalações ou veículos da empresa).
Âmbito 2: Emissões indiretas provenientes da geração de eletricidade, vapor, aquecimento ou arrefecimento adquiridos e consumidos pela empresa.
Âmbito 3: Todas as outras emissões indiretas ao longo da cadeia de valor, incluindo atividades a montante (ex.: bens adquiridos, transporte) e a jusante (ex.: uso de produtos vendidos, gestão de resíduos).
Estas categorias ajudam as empresas a medir e estabelecer metas de redução para a totalidade da sua pegada de carbono.