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Cimentos-Cola à Medida de Todas as Necessidades - Cimentos-Cola à Medida de Todas as Necessidades

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Cimentos-Cola à Medida de Todas as Necessidades

20 Abril 2021

A CIMPOR ORGULHA-SE DE OFERECER AO MERCADO UMA GAMA DE CIMENTOS-COLA EM QUE SE ENCONTRAM CLARAMENTE SEPARADOS OS PRODUTOS MAIS ADEQUADOS A APLICAÇÃO EM EXTERIORES – A GAMA CIMFLEX – DOS PRODUTOS CONVENCIONAIS ADEQUADOS APENAS PARA COLAGEM EM INTERIORES – O CIMBASIC E O CIMPRO.

UM DOS SISTEMAS de revestimento de fachadas mais utilizado no nosso país é o revestimento com cerâmicos e materiais pétreos. A preferência por este tipo de revestimento advém principalmente da sua versatilidade técnica e estética, bem como da sua durabilidade e resistência face aos fatores climáticos, sem esquecer, naturalmente, a sua tradição histórica.

De facto, trata-se de um sistema que, quando bem utilizado, contribui positivamente para conferir uma maior durabilidade e resistência aos edifícios, sem prescindir de uma estética agradável e bem enquadrada na nossa tradição. Por outro lado, o facto de os materiais utilizados neste tipo de sistema serem, na sua maioria, produzidos em Portugal também deve ser salientado, tanto por permitir uma valorização da indústria nacional, como pelos ganhos que acarreta em termos de sustentabilidade, nomeadamente no que concerne à potencial diminuição da pegada de carbono, ao possibilitar uma menor distância de transporte destes materiais.

No entanto, verifica-se que, com alguma frequência, ao longo do tempo de vida do edifício, tendem a surgir problemas e anomalias neste tipo de sistemas de revestimento. A este nível, é de salientar o destacamento das peças utilizadas, que, em casos extremos, para além de todos os problemas inerentes ao próprio edifício que pode despoletar, pode colocar também em causa a segurança das pessoas. Estas anomalias, por vezes, levam a uma perda de credibilidade dos sistemas de revestimento cerâmicos e pétreos. Todavia, frequentemente, são resultantes de fatores perfeitamente evitáveis, sendo que um dos principais problemas que surge a este nível se prende com a seleção de materiais inadequados para a fixação das peças.

No nosso país, na esmagadora maioria dos casos, a fixação das peças cerâmicas ou pétreas é realizada com adesivos de base cimentícia, comummente denominados por cimento-cola. Estes adesivos já são, desde há várias décadas, produzidos industrialmente, sendo que, ao contrário do que se passa com outros materiais de construção, a utilização de soluções feitas em obra, sem qualquer controlo, é vestigial. No entanto, se é verdade que os cimentos-cola utilizados são fruto de processos industriais devidamente controlados, e, tendencialmente, já são bem aplicados, existe ainda um défice no cuidado na seleção do adesivo específico para as peças que se pretende colar.

Segundo estudos realizados, ao longo da última década, a vasta maioria dos cimentos-cola vendidos no nosso país encaixa-se nas gamas de menor performance, usualmente reservadas para a colagem de peças de pequenas dimensões, porosas, exclusivamente em interiores, logo totalmente inadequadas à utilização em exteriores. Esses mesmos estudos também revelam que, por contraste, as vendas de peças cerâmicas, na sua maioria, são de materiais de baixa absorção, muitas vezes destinados a fachadas ou pavimentos exteriores. Estes dois dados levam a uma conclusão alarmante: frequentemente, os revestimentos cerâmicos e pétreos dos nossos edifícios são colados, recorrendo a adesivos que não são aptos a esse fim.

Por outro lado, e já fruto do esforço contínuo das associações ligadas ao sector, começam, ocasionalmente, a ocorrer casos, por parte de alguns atores do mercado mais sensibilizados para as questões ligadas à durabilidade dos sistemas construtivos, de prescrição, mesmo em ambientes interiores, de cimentos-cola de elevado desempenho (gama CIMFLEX 40, 50 e 60), mesmo quando as peças cerâmicas a colar se prestariam à utilização de adesivos com prestações inferiores. Embora esta tendência não prejudique em nada nem a qualidade nem a durabilidade do sistema colado, pode implicar um custo acrescido sem que se obtenha quaisquer mais-valia.
 

SOLUÇÕES PARA APLICAÇÃO EM EXTERIORES E INTERIORES

A CIMPOR, como parte da sua contínua busca pela melhoria e pela excelência, e, tendo como objetivo ajudar os seus clientes a evitar este género de problemas, os quais tendem a surgir ou por desconhecimento ou por conhecimento insuficiente, oferece ao mercado uma gama de cimentos-cola em que se encontram claramente separados os produtos mais adequados a aplicação em exteriores – a gama CIMFLEX – dos produtos convencionais adequados apenas para colagem em interiores – o CIMBASIC e o CIMPRO.

A gama CIMFLEX, constituída exclusivamente por cimentos-cola flexíveis, é apresentada ao mercado em três referências distintas, que pretendem dar resposta aos vários graus de exigência técnica inerentes às colagens de cerâmicos e pedras naturais em exteriores, nomeadamente, e por ordem crescente de prestações: CIMFLEX 40, CIMFLEX 50 e CIMFLEX 60.

Por outro lado, a gama mais convencional, destinada às colagens em interiores, divide-se em duas referências: o CIMBASIC, o produto mais económico, mas que apenas se destina à colagem de azulejos de cerâmica porosa, tradicional, de pequenas dimensões, e o CIMPRO, destinado à colagem da generalidade dos cerâmicos em ambientes interiores, em que não existam exigências técnicas especiais. Naturalmente, e tendo em vista o sistema de colagem de cerâmica como um todo, a CIMPOR também disponibiliza uma gama de 16 cores de argamassa para preenchimento de juntas, a TAPAJUNTAS FLEXÍVEL, apta para juntas de 1 a 15 mm, quer em interiores, quer em exteriores. Como qualquer solução CIMPOR, os cimentos-cola são produzidos nas nossas fábricas, sob um rigoroso controlo de qualidade.

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Fizix

Sustentabilidade


CIMPOR Global e FIZIX juntas na transformação digital da produção de cimento

A CIMPOR Global, subsidiária do TCC Group Holdings, o terceiro maior produtor de cimento do mundo, com uma capacidade anual de 112 milhões de toneladas, estabeleceu uma importante parceria com a FIZIX, empresa especializada em soluções de monitorização baseadas em sensores inteligentes e inteligência artificial.

Este projeto, que será implementado em 25 centros de produção da CIMPOR Global, vai abranger cinco centros de produção em Portugal (os centros de produção de cimento de Alhandra, Loulé e Souselas e os centros de produção de argamassas de Alhandra e da Maia), 10 centros de produção de cimento na Turquia, cinco fábricas em África e cinco terminais de outras regiões, especialmente na Europa.

Com esta iniciativa, a CIMPOR Global passará a monitorizar em tempo real a condição das máquinas dos centros de produção, permitindo antecipar falhas antes que estas ocorram e reduzir desperdício energético. Este será o mais abrangente projeto de monitorização da saúde de máquinas baseado em IIoT (Internet Industrial das Coisas) e inteligência artificial na indústria pesada, elevando os padrões de eficiência e sustentabilidade no setor.

A primeira fase do projeto será implementada em seis países ao longo de 2025, garantindo uma rastreabilidade global da saúde das máquinas. Em 2026, a expansão para a China e Taiwan elevará para 14 o número total de países envolvidos. Com um sistema alojado na cloud, as equipas especializadas poderão fornecer suporte remoto, realizar análises preditivas e otimizar processos de produção em tempo real.

Com este projeto, a CIMPOR Global reafirma o seu compromisso com a digitalização industrial e a descarbonização, e consolida a sua aposta numa indústria cimenteira mais inteligente, ecológica e sustentável.

ISO

Destaque


CIMPOR recebe certificações ISO em reconhecimento pelo compromisso com a conformidade e integridade empresarial

A CIMPOR acaba de receber duas importantes certificações internacionais: ISO 37301:2021 - Sistemas de Gestão da Conformidade e ISO 37001:2017 - Sistemas de Gestão Antissuborno, que reforçam o nosso compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade nos negócios. Estas certificações abrangem as nossas operações em seis países distribuídos por três continentes, nomeadamente em Portugal, Turquia, Costa do Marfim, Camarões, Roménia e Cabo Verde.

A certificação ISO 37301:2021 é uma norma internacional que define os requisitos para a implementação de um sistema de gestão da conformidade eficaz, assegurando que todas as obrigações legais e regulamentares são cumpridas, e promove uma cultura organizacional assente na responsabilidade social e na integridade corporativa.

A certificação ISO 37001:2017 reconhece os esforços da CIMPOR na implementação de sistemas de gestão antissuborno, e demonstra a nossa aposta em criar um ambiente de negócios mais ético e transparente, que contribui para a construção de uma sociedade mais justa e competitiva.

Özge Aşçıoğlu, Group Director of Internal Audit, Risk and Compliance da CIMPOR Global Holdings, destacou a importância das certificações no alinhamento da empresa com as melhores práticas internacionais: “Estas certificações são o reconhecimento do trabalho e empenho da nossa equipa para garantir a conformidade com as mais altas normas de integridade e transparência. Continuaremos a investir na melhoria contínua dos nossos processos e a promover uma cultura corporativa responsável e sustentável.”

Este reconhecimento representa o esforço e empenho contínuos da equipa da CIMPOR na implementação e melhoria dos processos internos, e reforça o nosso compromisso com a transparência e conformidade em todas as áreas de atuação.

A CIMPOR teve ainda a oportunidade de partilhar a sua abordagem e práticas de gestão de compliance na 13th Annual European Compliance & Ethics Institute Conference, organizada pela Society of Corporate Compliance and Ethics (SCCE), em Lisboa, nos dias 10 a 12 de março. Maria Inês Mendes, Compliance and Risk Management Senior Specialist da CIMPOR, e Özge Aşçıoğlu, Internal Audit, Risk and Compliance Group Director da CIMPOR-OYAK Cement, exploraram os desafios que as empresas enfrentam ao implementar programas de compliance em países africanos, bem como dicas práticas para superar os mesmos, no painel “Compliance Beyond European Borders: Navigating Compliance in Africa”.

Metas de descarbonização da CIMPOR validadas pela SBTi

Sustentabilidade


Metas de descarbonização da CIMPOR validadas pela SBTi

A aprovação destas metas destaca a liderança da CIMPOR na transição para um futuro sustentável e alinha operações com os critérios da ciência climática.

A Science-Based Targets initiative (SBTi) aprovou as metas de descarbonização de curto-prazo e emissões líquidas zero da CIMPOR. Esta validação representa um marco significativo no compromisso da empresa com a sustentabilidade e a luta contra as alterações climáticas.

A SBTi é uma iniciativa reconhecida internacionalmente, fruto da colaboração entre o Carbon Disclosure Project (CDP), o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute (WRI) e o World-Wide Fund for Nature (WWF). Criada em 2015, a SBTi tem como objetivo ajudar empresas a estabelecerem metas de redução de emissões alinhadas com a ciência climática e com os objetivos do Acordo de Paris. Atualmente, cerca de 5.000 empresas e instituições financeiras de todo o mundo integram esta iniciativa, o que demonstra a sua confiança na ciência climática.

A SBTi confirmou que as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da CIMPOR cumprem os critérios rigorosos definidos no SBTi Corporate Net-Zero Standard. A SBTi classificou ainda a ambição da meta da CIMPOR para os âmbitos 1 e 2 como estando alinhada com uma trajetória de 1,5°C, o limite mais ambicioso estipulado pelo Acordo de Paris.

 

Compromissos da CIMPOR

Meta global de emissões líquidas zero: A CIMPOR compromete-se a alcançar emissões líquidas zero de GEE ao longo de toda a cadeia de valor até 2050.

 

Metas de curto-prazo:

A CIMPOR compromete-se a reduzir:

  • Emissões brutas de âmbito 1 em 19,5% por tonelada de produto cimentício até 2030, tendo como ano base 2022 (*);
  • Emissões brutas de âmbito 2 em 55,7% por tonelada de produto cimentício no mesmo período;
  • Emissões de GEE de âmbito 3 provenientes de bens e serviços adquiridos em 29,4% por tonelada de clínquer e cimento adquiridos no mesmo período.

(*) O limite associado à meta inclui emissões e remoções relacionadas com o uso da terra e biomassa.

 

Metas de longo-prazo:

A CIMPOR compromete-se a reduzir:

  • Emissões brutas dos âmbitos 1 e 2 em 95,2% por tonelada de produto cimentício até 2050, tendo como ano base 2022 (*);
  • Emissões absolutas de GEE do âmbito 3 em 95% no mesmo período.

(*) O limite associado à meta inclui emissões e remoções relacionadas com o uso da terra e biomassa.

A validação destas metas pela SBTi reforça o compromisso da CIMPOR em liderar a transição para um futuro mais sustentável e posiciona a empresa como um exemplo no setor cimenteiro e na indústria global. Esta conquista demonstra a ambição da CIMPOR em alinhar as suas operações com os princípios da ciência climática, o que contribui para a mitigação das alterações climáticas e para o cumprimento dos objetivos globais de sustentabilidade.

 

Nota:

No âmbito da SBTi, as emissões de CO2 são categorizadas da seguinte forma:

  • Âmbito 1: Emissões diretas de fontes que pertencem ou são controladas pela empresa (ex.: emissões da combustão de combustíveis em instalações ou veículos da empresa).
  • Âmbito 2: Emissões indiretas provenientes da geração de eletricidade, vapor, aquecimento ou arrefecimento adquiridos e consumidos pela empresa.
  • Âmbito 3: Todas as outras emissões indiretas ao longo da cadeia de valor, incluindo atividades a montante (ex.: bens adquiridos, transporte) e a jusante (ex.: uso de produtos vendidos, gestão de resíduos).

 

Estas categorias ajudam as empresas a medir e estabelecer metas de redução para a totalidade da sua pegada de carbono.